Alguns clubes paulistas tradicionais como a Portuguesa e o Guarani, dentre outros, em razão de administrações deficitárias e em virtude de dívidas acumuladas, em sua maioria de ordem trabalhista ou tributária, podem perder a parte mais significante de seu patrimônio: suas respectivas arenas.
Esses imóveis (que são, muitas vezes, enormes complexos) localizam-se em áreas nobres e de fácil acesso da cidade de São Paulo e, portanto, são de grande interesse do setor imobiliário. Numa cidade em que a verticalização cresce, indubitavelmente, na medida em que a oferta de terrenos de grande porte diminui, esses são imóveis únicos, já que possuem grande potencial de reutilização e podem ser transformados facilmente em grandes empreendimentos.
No entanto, dada a relevância histórica, cultural e, às vezes, até mesmo arquitetônica dessas arenas, é possível haver tombamento, mesmo que ainda não instituído, o que diminui o interesse e reduz as oportunidades de aproveitamento.