Em 2024, a proteção de dados no Brasil está evoluindo em resposta a uma série de tendências e desafios emergentes. Nota-se uma crescente adoção de tecnologias de inteligência artificial (IA) no tratamento de dados pessoais para facilitar e apoiar o mercado brasileiro.
Essa tendência traz consigo análises mais sofisticadas e intensifica a concorrência entre empresas. Entretanto, o rápido avanço está acompanhado de uma falta de maturidade da legislação brasileira, que ainda não regulamentou o uso de IA.
No entanto, a recente aprovação do AI Act pelo Parlamento Europeu em março de 2024 elevou os padrões de adequação e usabilidade no Brasil. Embora a norma não seja diretamente aplicável em nosso território, influencia políticas, negociações empresariais e regulamentações, refletindo uma tendência global em direção a padrões mais rigorosos de privacidade e segurança.
O avanço contínuo de tecnologias também está moldando o cenário da proteção de dados. De acordo com a FortiGuard Labs, o Brasil registrou 23 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no primeiro semestre de 2023, e a crescente incidência de golpes e fraudes fez com que as empresas buscassem soluções como blockchain e criptografia para reforçar a segurança dos dados.
No entanto, os desafios surgem na implementação: falta de recursos financeiros das empresas e sofisticação dos ataques, sendo necessário uma abordagem proativa para mitigar os riscos e acompanhar o mercado.
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